Louvado seja Nosso Senhor Jesus
Cristo!
Irmãos, neste mês de agosto
comemoramos em nossa Igreja o mês das vocações. E não é novidade falar de
vocação neste blog – Releiam nossas duas postagens sobre o assunto: discernindo a vocação e discernimento no Carmelo –, agora retomaremos ao assunto de uma maneira
geral, já que nossa Igreja é rica em vocações.
Ao longo da história (bíblica)
pode-se observar que Deus chama os homens (profetas, apóstolos, mulheres) e tal
iniciativa requer uma resposta livre a quem chama. Hoje, Nosso Senhor continua
a chamar a todos, cada um em sua condição, e seja qual for a vocação temos que
ter em mente que primeiro somos chamados à vida e à santidade.
Como batizados, tornamo-nos
seguidores de Cristo e não devemos nos contentar apenas com essa condição, já
que Cristo veio ao mundo para servir, não podemos nos acomodar e esperar que o
Reino dos Céus seja algo que não requer muito esforço, e sim aquele tesouro
precioso citado na parábola do Evangelho pelo qual perdemos tudo só para possuí-lo. Diante disso, devemos procurar
escutar este Senhor que nos chama para buscar o Reino em nossa vocação
específica e na santidade.
A vocação é o encontro mútuo
daquEle que ama e do que busca amor, Deus e o homem. E a exemplo de Cristo serviremos
a Deus, a nossos irmãos e a nossa Santa Igreja, vejamos os estados de vida:
Vocação Laical (matrimônio/
celibato/ solteiro): Cada um é convidado a ser apóstolo pelo testemunho de
vida, anunciador do Reino dos Céus exercendo suas funções temporais. De acordo
com o Concílio Vaticano II a função do leigo é “contribuir para a santificação
deste mundo”.
Ministério Ordenado (Diácono/
Padre/ Bispo): “É uma vocação de carisma particular, é graça, mas passa pela
mediação da Igreja particular, pois as vocações são destinadas à Igreja.
Acontece num acompanhamento sistemático, amadurecendo as motivações reais da
opção. O ministro ordenado preside e coordena os serviços da comunidade. Por
intermédio dos sacramentos, celebra a presença de Deus no meio do seu povo. O
presbítero é enviado a pastorear e animar a comunidade. Ele é o bom pastor que
guia, alimenta, defende e conhece as ovelhas. ‘Isto exige humanidade, caráter
íntegro e maduro, virtudes morais sólidas e personalidade madura.’” (Fonte:
catequizar.com.br)
Vocação Consagrada (Irmão(ã)
religioso/ vida ativa ou contemplativa): Os religiosos são chamados a
testemunhar a Cristo em suas vidas vivendo nos votos que a Igreja concede de
pobreza, castidade e obediência em sinal de que esta vida passa. “Com a pobreza
vivem livres dos bens temporais, tornando-se disponíveis para Deus, para a
Igreja e os irmãos. Com a castidade vivem o amor sem exclusividade às criaturas
e amando a Deus acima de tudo, sendo sinal do mundo futuro que há de vir. Com a
obediência imitam a Cristo obediente e fiel à vontade do Pai.” São as
disponibilidades vivas do Pai já neste mundo!
Eu poderia me deter em muitas
linhas falando sobre vocação, em especial a consagrada, sinto uma alegria muito
grande neste abençoado mês da Igreja e em escrever sobre tal aqui, mas sou
suspeita já que é um blog vocacional! Que vocês leitores possam rezar por toda
nossa família Carmelitana, em especial aqui de Natal, e por nosso Clero. Para
que Nosso Senhor envie mais operários para a messe. Nem todos tem coragem de
responder ao chamado de Deus, principalmente neste tempo em que vivemos, de
fato hoje, o nascimento de uma vocação torna-se um milagre de Deus e a prova de
sua existência. E não é à toa que Nosso Santo Padre Francisco irá proclamar
para a Igreja o Ano da Vida Consagrada, rezemos por nossa Igreja e aguardemos
as palavras do Santo Padre. Deus os abençoe!
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